O salgueiro da minha infância
Cobriu-me do meu destino
Abraçou-me no balanço
Penetrou meu ser por inteiro
Abraçada em suas folhas
Largadas em cordões de ouro
Confabulava sobre os deuses
Olhar profundo no eterno
Embalada pela brisa
O salgueiro de outrora
Ainda hoje me visita
Onde encontra minh'alma
Viajante de mil mundos
Hoje é que compreendo
Sob a sombra do salgueiro
É meu porto de chegada
É meu ponto de partida
Eu acolho com carinho
a minha história de vida
Em concordância assentida
No silêncio do salgueiro.
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